Autogestão                    
       
4 Outubro
3 min de leitura

O que é autogestão? 5 Mitos por trás da autogestão.

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Na autogestão, paramos de associar a liderança a um cargo ou função e passamos a entender que em cada tipo de situação pode surgir diferentes líderes.

O tempo vai passando e a autogestão nas empresas e organizações deixa de ser um tabu e começa a ser discutida nos corredores dos escritórios, nas reuniões e entre os próprios colaboradores da empresa. Uma grande maioria anseia por ela e outros dizem ser impossível. Existem diversos benefícios desse tipo de gestão, como o aumento da satisfação dos colaboradores, otimização das relações internas e até o aumento da criatividade

Nesse artigo iremos falar sobre os mitos que rodeiam a autogestão, e que estão te impedindo de implementar esse modelo no seu negócio.Confira cindo deles:

Ausência de liderança

Formigas trabalhando de forma colaborativa

Na autogestão, paramos de associar a liderança a um cargo ou função e passamos a entender que em cada tipo de situação pode surgir diferentes líderes. Essa natureza volátil a liderança para alguns pode gerar insegurança, mas ela simplesmente reforça o que já existe naturalmente nos grupos sociais, deixando de lado a superficialidade dos altos cargos de gestão, que presumivelmente são ocupados por líderes altamente capacitados.

Em resumo, na autogestão cria-se o espaço para todos liderarem e seguirem, dependendo do momento ou desafio a ser enfrentado.

Consenso

Reuniões intermináveis para se chegar a um consenso? grandes assembleias onde as pessoas votam? Isso não é algo existente nesse modelo e não queremos propor nada parecido com isso, nesse modelo pregamos o consentimento, que vem para retirar as preferências pessoais da tomada de decisão, mantendo em discussão se a proposta funciona ou não.

Um dos pilares também é uma gestão ágil com muitas e pequenas decisões sendo tomadas de maneira autônoma por muitas pessoas. E quando existe a necessidade de um grupo precisar decidir algo, não existe o desejo que todos digam sim para uma proposta, mas apenas concordem, que não existam objeções ou contra propostas, e que seja seguro o suficiente para se tentar.

Todo mundo faz o que quer

Grupo de pessoas no trabalho discutindo ideias

Em organizações hierárquicas convencionais sabemos que uma regra é a mais importante e muitas vezes a única. “Faça o que seu chefe manda!”. No modelo de autogestão precisamos operar seguindo princípios e regras muito mais numerosas e complexas, e o mais importante e diferente do modelo convencional: regras que valem para todos.

O conhecimento da estrutura das responsabilidades também são dois atributos importantes.

Números sejam financeiros ou que mostrem um resultado ou eficiência de um processo, também não são abolidos. O que existe é uma resignificação que deixam de estar a serviço do “comando e controle” e começam a ajudar todos a entender uma realidade complexa e aprender sobre o impacto das decisões tomadas.

Todo mundo participa de todas as decisões

As pessoas pensam que por não existir um chefe em hierarquia, todas as pessoas precisam concordar com todas as decisões, nesse modelo, o poder é movido das pessoas para os acordos, então para cada decisão tomada, apenas as pessoas que precisam fazer parte desse acordo são envolvidas no processo.

#Só funciona para empresas pequenas

Acreditamos que em um futuro próximo, muitas empresas adotem o modelo de autogestão para si, pois sendo um modelo que gera tantos resultados, as empresas que não migrarem para esse tipo de gestão, vão acabar não conseguindo competir.

As grandes empresas precisam lidar com a nova geração como seu novo público e sua nova força de trabalho.

Todo potencial que esse modelo traz, é muito mais potencializado em grandes empresas do que nas pequenas.

Na autogestão, compromissos entre colegas de trabalho substituem relações hierárquicas. Com isso surge a oportunidade de criarmos organizações mais humanas e orientadas a um propósito.

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